(Aom Sushar, Tik Pholdeen, Prama Im-Anotai, Patteera Sarutipongpokin) Ano: 2013
Ptin e Pitcha são irmãos que ama-se muito. Porém, em sua infância, é descoberto que houve uma troca de bebês e Pitcha não pertence aquela família. Eles separam-se drasticamente e, 10 anos depois, Ptin volta para procurá-la. No reencontro ambos percebem que seus sentimentos não são apenas fraternais. Será possível levar esse relacionamento adiante? Agora que Ptin está noivo de On, e Pat, amigo de Ptin, se apaixona por Pitcha.
O drama é dividido e duas partes : a infância dos protagonistas e os acontecimentos que os separam, e, após 10 anos a volta de P'Tin a terra natal em busca de irmã e todos os empecilhos que eles irão enfrentar por causa do amor.
Pitcha é muito personagem triste. Não só porque a vida dela foi sofrida e recheada de abandono mas, porque a personagem segurava todas aquelas tristeza para si e sorria... sorria de um jeito tão profundo que era impossível não se padecer com ela. Apesar de tudo ela era muito madura e correta nas suas atitudes, sem deixar de ser frágil nas horas necessárias. A atuação da Aom foi tão verdadeira e tocante que eu podia sentir todo desespero e vontade de viver da personagem.
Gente, como eu fiquei divida com o P'Tin. Inicialmente, ele foi bem decidido em largar tudo e enfrentar a todos só para poder ficar com a Pitcha porém, quando a noivinha enlouqueceu o pobre moço ficou naquele impasse desesperado. Eu me apeguei a ele, mais por causa do ator, nem pela beleza ou pela atuação (que não é la essas coisas) mas sim, porque o ator fazia questão de só esboçar qualquer sentimento quando estava junto da Pitcha, com os demais, fazia uma cara de porta, um olhar desinteressado e ficava num silêncio perturbador.
Falar do casal é complicado, porque eles passaram por todas as formas de amor. A sensação de ser proibido só aumentavam a cada momento que a Pitcha o chamava de "irmão", eu podia sentir o quão errado era, o quanto eles se culpavam por sentir o que sentiam mas... o que era, realmente, errado? Era errado um amar o outro? Um querer o outro? Ansiar pelo outro? Ou era errado serem proibidos, julgados e separados pelas conveniências da sociedade? Sinceramente, pensava que nenhum casal seria mais emocionante e injustiçado de Three Of Heaven... eu estava enganada.
Eu tenho que falar do Patch e da On como uma entidade só. Ambos foram um dualidade em suas personalidades. Patch era o amigo do Ptin que se apaixona perdidamente pela Pitcha e faz de tudo para conquistá-la, no inicio de um modo infantil e egoísta, como um obcecado é ele quem joga caquinha no ventilador, mente e faz de tudo para conseguir o que quer... porém, ele compreende o amor dos prota e segue em frente, num determinado ponto ele parece amar tanto a Pitcha que assume responsabilidades e se sacrifica sem importar-se com o fato que ela jamais o amaria. No fim, eu estava com pena dele, pois o Patch teve o seu primeiro amor de um forma tão sofrida e trágica. Já a On, começou compreensiva, uma noiva que amava o prometido e conseguia entender as suas escolhas, entretanto, foi só eu elogiar que ela que o amor se tornou obsessão e On não podia aceitar perder o Ptin, usando de jogos e choro, um tipo que eu mais odeio nas antagonistas, as que consideram sua vida o cara e não conseguem partir pra outra, se prendendo a um relacionamento sem amor.
Outro relacionamento lindo é da Pitcha com as suas mães. A biológica, que ela aprende a amar com o passar dos anos, representando uma mãe mais real, que tem uma vida difícil e apesar de tudo faz o seu melhor para criar os filhos. E a mãe do coração, que a criou até os dez anos e quem a Pitcha sente muita falta e sofre por não poder tê-la mais ao seu lado. É difícil explicar mas, ela amava as duas, igualmente, assim como as duas a amavam e, também, amavam a Pan. Eu mal falei da Pan porque ela era apenas uma garota com inveja, que sofreu a ponto de desejar tanto ser outra pessoa que nunca conseguiu se encaixar em lugar algum... no fim, bem... no fim ela se tornou uma pessoa melhor ao admitir seus medos e aceitar que ela, também, sempre seria filha de duas mães.
Para completar o ritmo melancólico da história, a medida que o casal sofre cada vez mais para seu amor ser aceito, os cenários tornam-se mais cinzentos. A sensação de solidão proporcionada pelo som do mar, o do som vento na beira da praia, as roupas nos tons frios, as decorações limpas e sem vida, tudo tão milimetricamente pensado que tem que ser elogiado. Além, é claro, da trilha sonora puramente instrumental e as longas cenas de silêncio.
O final é belíssimo. Quando chegamos aos episódio 16 tudo começa a se desenhar e já é possível adivinhar o "fim", porém, isso não tira nossa vontade de assistir, muito pelo contrário, você começa a desejar muito mais. Os momentos chaves para o encerramento da história acontecem abruptamente, e somos atingidos em cheio por uma porrada de emoções que guardávamos. Por fim, todos os elogios para o diretor que sabia o que estava filmando ao ter momentos anteriores do drama, que passaram quase que despercebidos, como a resposta para o final, eu tenho certeza que todos se impressionaram tanto quanto eu.
Conclusão I
Amar, amar e amar.
Esse drama, infelizmente, não achei em nenhum fansub, apenas online no seu canal no Viki.
Ele esta completo, porém, apenas em inglês e espanhol (alguns ep's em PT).
Conclusão II
Na próxima vida, talvez, seja melhor nascer como uma árvore
Então é isso, beijos.
Onde você assistiu?? Comecei a assistir pelo viki, mas não tem todos os episódios em português.
ResponderExcluirEstou com esse projeto parado tem pelo menos uns 6 meses.
ResponderExcluirTenho meio que "trauma" do Tik desde que assisti Wanida com ele, e não gosto dessa atriz e muito menos da voz irritante dela.Mas depois de ler sua resenha, vou tentar retomar esse projeto no Lakorns Brasil.
Espero que você continue com resenhas de lakorns no seu blog, te garanto que os projetos tailandeses vai além de Full House.
E tem muito projeto interessante em andamento ou completo lá no fórum.
Parabéns pela sua resenha, descobri seu blog por acaso no google, e gostei do que postou sobre esse lakorn.
Estou com esse projeto parado tem pelo menos uns 6 meses.
ResponderExcluirTenho meio que "trauma" do Tik desde que assisti Wanida com ele, e não gosto dessa atriz e muito menos da voz irritante dela.Mas depois de ler sua resenha, vou tentar retomar esse projeto no Lakorns Brasil.
Espero que você continue com resenhas de lakorns no seu blog, te garanto que os projetos tailandeses vai além de Full House.
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Parabéns pela sua resenha, descobri seu blog por acaso no google, e gostei do que postou sobre esse lakorn.
A versão coreana é linda
ResponderExcluirRealmente Aom sempre nos encantando com seu ótimo trabalho. Minha atriz tailandesa preferida.
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