O TOP estrelou mais um filme em 2013, e eu, uma fã incondicional desse monumento, fiquei a espera das traduções. Admito que fui com muita sede ao pote, esperando algo sensacional e único, mas o filme foi apenas muito bom e provou que ele deu um salto tremendo na qualidade de sua atuação.
(Choi Seung Hyun/T.O.P, Han Ye Ri, Kim You Jung, Yoon Je Moon, Cho Seong Ha) Ano : 2013
Ri Myung Hoon aceita ser um espião para proteger sua irmã, logo após seu pai ser assassinado em uma missão. Ele é enviado a Coreia, anos depois, para eliminar um assassino de espiões norte-coreanos.
Talvez o maior erro do filme seja a falta de profundidade nas história do personagem, não sei se o problema foi da tradução, porém em muitos momentos fiquei perdida, esperada um "backup" do que estava acontecendo e quem estava envolvido.
A história é simples, apesar das cenas deslocadas em que eu ficava boiando completamente, Myung Hoon aceita ser um espião Norte Coreano para libertar a irmã, presa com ele enquanto tentavam escapar da Coreia do Norte para procurar o pai que havia sido enviado a uma missão na Coreia do Sul. Lá ele recebe instruções para eliminar um assassino profissional que estava por matar todos os espiões do norte, como disfarce ele é adotado por traficantes e mandado a escola, onde se apaixona pela primeira vez. Porém, tudo degringola quando Myung Hoon é traído por seu pais.
O filme é todo do Myung Hoon, ou pelo menos assim me pareceu. O personagem é tão complexo, cheio de divergências e com tanta coisa para suportar na tenra idade que somos ganhados fácil pelo olhar infantil e ao mesmo tempo sofrido. Imaginem um assassino profissional, aos dezenove anos, escondendo do mundo sua verdadeira identidade, tendo que lidar com a pressão de salvar a irmã tão amada, e suportar aquelas encruzilhadas de uma paixão adolescente tão complicada e inocente.
Os demais personagens são superficiais, ponto. Um detive em busca da verdade, bonzinho até o dedão do pé que acaba sempre barrado pelo sistema, um vilão que acredita que os fins justificam os meios, uma garota que sofre bullying mas é bonita, e um velhinha super gente boa que surge para ajudar o herói quando ninguém mais pode. É tão simples, quase um fecha elenco que eu me decepcionei um pouquinho, não que o próprio protagonista não seja piegas ao seu modo, mas aquelas divergências de personalidade fizeram dele bem mais interessante que os demais.
Algo elogiável são as cenas de luta, sempre tão esperadas por mim. Não a nada melhor do que uma ótima coreografia entre os atores, em meio a chutes e pontapés. O melhor é não privar o Myung Hoon de levar umas belas porradas e se ferir de verdade. Nesses momentos, é que as duas personalidades do Myung Hoon ficavam tão evidentes, era como se dois garotos habitassem um mesmo corpo, realmente, brilhante.
O relacionamento do Myung Hoon com a Hye In (garota) foi platônico, mas ao mesmo tempo profundo. Claro, ele encantou pelo simples fato dela ter o mesmo nome da irmã, mas os poucos foi enxergando a singularidade da garota, mesmo não deixando-se levar nem por um segundo pelos sentimentos. De verdade, muito bonito como moldaram esse relacionamento e não transformaram em algo trivial e passageiro.
Quero só deixar claro o quanto o TOP evoluiu na sua atuação, conseguindo deixar um personagem, aparentemente tão comum nesse tipo de filme, em alguém envolvente e carismático. De verdade, meu rapper favorito tem uma veia artista forte, podendo desempenhar papeis incríveis em todos os campos da arte. Só espero por um drama agora, mais "tragável" que IRIS, por favor.
Enfim, o final não deve ser levado em conta por mim. Não gosto de medir a qualidade de nada pelos minutos ou segundos finais de uma história, então nem vale falar se é bom o ruim, é ambíguo. Dependendo do gosto e estado de espirito, eu teria o feito diferente, mas talvez seja porque meu amor pelo TOP ultrapasse a razão.
E esses olhinhos cheios de lágrimas me doeram na alma...
Então é isso, beijos, até!
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