Second Love (J-Drama)

Eu raramento assisto dramas japoneses, cês sabem que eu tenho certo "preconceito" com essa penca da bovinas que me punham na história além, é claro do dramalhão x1000, mas tive que abrir uma exceção para Second Love, um drama bem romântico, bem tenso e que entrou pra minha lista de queridinhos mesmo não sendo lá essas coisas...

(Kamenashi Kazuya, Fukada Kyoko, Hayami Akari, Koshiba Fuka) Ano: 2015

Kei, um talentoso dançarino contemporâneo, está passando por muitas dificuldades após ser demitido da companhia em que trabalhava. Ele conhece por acaso e se apaixonada por Yui, uma simples professora mais velha que ele, envolvida em um caso com outro professor. Sera possível um relacionamento se estabelecer entre eles, apesar das enormes diferenças?  

Eu passei tanta raiva com esse drama, mas tanto ódio do Kei, do professor, da mãe da prota... e mesmo assim tava lá, viciada, querendo saber da felicidade da Yui, provavelmente, uma das protagonistas que eu mais gostei. Me agarrei a esse drama pequenino (só 7 episódios) e me senti órfão com o fim.

Creio que esse drama precisava ser maior, ter mais tempo para mostrar-nos momentos de casal entre o nosso casalzinho, ficou tudo tão no tesão que eles sentiam um pelo outro que, se não fosse pela química crível dos atores,  iria passar a impressão de superficial. Novamente, mais um drama japonês que eles fizeram um compilado de cenas lindas, sem tentar desenvolver com mais primor o enredo.

Kei, o prota, meu feio lindo (Yamato Nadeshiko lover aqui). Arrogante e mesquinho quando se tratava de seu talento pode ter deixado muita gente com raivinha, mas acho que isso é o pacote "gênio". Ele querer dar a volta por cima, conhecer o mundo e fazer sucesso de novo é super aceitável, ele dar menos atenção para Yui por causa disso também seria se as circunstâncias em que o relacionamento deles foi construído fossem outras. Coroando as atitudes babacas do Kei, após um ano longe - sem ligar, uma mínima vez, para a Yui (não cola comigo essa de medo) volta querendo que a vida dela seguisse da mesma maneira e girar-se em torno dele, gato... me poupa!

A Yui pode ser definida como normal. Ela era simples, retraída e submissa  aos acontecimentos que envolviam a sua própria vida, deixando sempre que os demais decidissem tudo que lhes coubessem melhor. Mesmo ela sendo tão apática, eu me via torcendo por ela, querendo que a Yui desse uma guinada na vida e deixasse de depender da opinião dos outros para viver, e mesmo o Kei sendo um babaca na maioria das vezes foi a força de vontade dele que inspirou a Yui a querer ser alguém mais forte, com sonhos e uma vida própria. Gostei de como, mesmo sendo insegura por todas as diferenças entre eles, ela não se privou de viver esse relacionamento, de aprender com ele, errar com ele e tudo isso por escolha sua.

Como disse no Semana em Drama, não acontece nada bombástico. Não morre ninguém, não roubam ninguém, não tem mal entendio envolvendo ninguém, é apenas a relação dos protagonistas que vai nascendo e morrendo a medida que suas personalidades e expectativas de vida vão entrando em conflito. E digo, que química maravilhosa entre esses dois meu brazel... tem muita pegação (é verdade) mas uma simples olhada entre eles já era o necessário para me fazer acreditar que aquilo ali era algo muito maior que o carnal.

Não vale a pena gastar tempo de resenha falando do professor amante da Yui ou da ex-bovina do Kei, por que em nenhum momento ele foram uma ameaça ao nosso casal, já que os verdadeiros vilões dessa relação foram os próprios Kei e Yui. O Kei só era tão obcecado pela sua dança, que foi aos poucos esquecendo que a Yui era quem tinha salvo ele de abandonar tudo, e começou a não dar a devida atenção que ela precisava. Já a Yui queria tanto manter o Kei ao seu lado que deixou-se levar, mascarando e escondendo seus reais sentimentos. Com o passar dos episódios percebemos que é impossível continuar levando aquela relação, mesmo que o amor ainda exista, e o mais surpreendente é assistir a Yui abrir mão de tal, já que ela parecia "necessitar" mais da companhia do Kei... só parecia!

Depois de muitas cenas de danças - e diferente de muita gente, eu super curtia esse momentos - e babaquices o Kei para com a Yui, cada um da a sua guinada na vida independente do que o outro vai pensar. Obviamente, Second Love, está longe de ser uma obra primorosa sobre relacionamentos já que sempre foca no "acaso", mas para românticas incontestáveis como eu é um prato cheio para rir, chorar e amar um dos poucos casais que eu realmente acreditei estar apaixonados nos doramas japoneses. Mesmo tentando ser original na maior parte do tempo, expondo o lado humano e grotesco dos relacionamentos, Second Love tem o seu final esperado, que, admito, me agradou pelo modo como os dois protagonistas amadureceram até aquele ponto. Não é uma história imperdível, mas se você tiver um tempinho sobrando, com certeza, vale uma conferida!

Conclusão

Quem dança seus males espanta!

Vocês encontram o drama em ótima qualidade no Viciados em Doramas! 

Então é isso, bjs!